N.º AVISO/1/DCS/2025

DATA 03-01-2025
HORA 13:00
AVISO À POPULAÇÃO
PRECIPITAÇÃO, VENTO, AGITAÇÃO MARÍTIMA E QUEDA DE NEVE
AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL
Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal
T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.gov.pt

  1. SITUAÇÃO
    De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se,
    para os próximos dias, precipitação, por vezes forte, vento, agitação marítima e queda de neve,
    salientando-se os seguintes aspetos:
    – Precipitação, por vezes forte e acompanhada de trovoada, em especial no Minho e
    Douro litoral, estendendo-se a todo o território;
    – Vento do quadrante sul, por vezes forte, com rajadas até 90 km/h no litoral e até 100
    km/h nas terras altas;
    – Agitação marítima na costa ocidental com ondas de 4 a 5 metros;
    – Possibilidade de queda de neve acima de 1000 a 1200 metros de altitude.
    Informação meteorológica em www.ipma.pt
  2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
    Os episódios de precipitação, vento, agitação marítima e queda de neve, estão normalmente
    associados:
    – À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais
    por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
    – À ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água,
    rios e ribeiras;
    – À instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos,
    derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser
    potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por
    artificialização do solo;
    – A piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à
    acumulação de gelo e/ou neve;
    N.º AVISO/1/DCS/2025
    AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL
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    – Possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima;
    – Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de
    estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que
    podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
    – Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do
    vento.
  3. MEDIDAS PREVENTIVAS
    A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto
    destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados,
    pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das
    principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
    – Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes
    e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das
    águas;
    – Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e
    outras estruturas suspensas;
    – Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento
    para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
    – Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente
    mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
    – Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos
    náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos
    da orla marítima;
    – Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à
    eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
    – Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas
    para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
    – Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e
    Forças de Segurança.
    ANEPC | Divisão de Comunicação e Sensibilização