AVISO À POPULAÇÃO _ TEMPO FRIO _ MEDIDAS PREVENTIVAS
AVISO À POPULAÇÃO
TEMPO FRIO – MEDIDAS PREVENTIVAS
AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL
SITUAÇÃO
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se, de 05 a 07 de janeiro, tempo frio e vento, salientando-se:
Descida da temperatura mínima em todo o território do Continente, hoje (05JAN) e amanhã (06JAN), com valores entre – 4ºC e 8ºC e temperatura máxima que varia entre 5ºC e 17ºC;
Vento de quadrante Leste (6 de janeiro), soprando mais intenso nas terras altas (até 45 km/h), a partir da madrugada;
Possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro;
Possibilidade de chuva com congelação;
Formação de gelo e geada;
Possibilidade de neve nas terras altas (700/900 m), principalmente a sul do território, mais provável em S. Mamede. (06 e 07 de janeiro);
Desconforto térmico elevado, devido à descida da temperatura mínima e aumento da intensidade do vento.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt
Acompanhe as medidas preventivas da saúde (frio) em www.dgs.pt
N.º AP/1/DCS/2021
AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL
Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal
T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.pt
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EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face a este quadro meteorológico, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
Intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras;
Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos elétricos;
Eventual formação de gelo em troços de estradas com ensombramento permanente;
Aumento do risco associado ao trafego rodoviário, quer pela queda de neve nas vias, quer pela formação de gelo;
Necessária especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo.
MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
A nível da proteção individual:
Que se evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
A proteção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e calçado quente e antiderrapante;
A ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
Especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade;
N.º AP/1/DCS/2021